sábado, 1 de outubro de 2011

Outubreira

Chegamos ao meu mês favorito: OUTUBRO!!
Tenho tantos motivos para sorrir, para festejar, para agradecer!!
Desde as coisas mais simples...até as mais significativas!!
Mês dos professores, paixão minha desde a infância, profissão que não tenho exercido tão plenamente como sempre sonhei. Mas que não me priva do orgulho de declarar: "Sou professora!"

Mês das crianças, da criança que há em mim. Da menina Mansú, que luto para manter viva a cada dia, diante de cada prova que a vida me impõe. Da criança que apronta, que dança na barca, na rua, no elevador. Da menina tagarela e perfeccionista, que cai, corre, se machuca e levanta para fazer tudo outra vez.
Mês das bruxas, dedicado à minha amiga "Keka", naqueles nossos momentos "meninas malvadas". E quem nunca teve um?!
Mês dos poetas, compositores, da leitura, do livro; de tanta coisa linda e boa!!

Outubro de tanta gente que amo, de: "Elaines, Renans, Leilas, Isaques, Déboras, Lekas, Regianes, Queilas, Felipes, Hebers, Beths, Ronalds, Anitas, Aninhas, Dudinhas..." E muitos outros!!
Mês do blog, dessa ideia repentina e latente de "sonhar no coletivo". Neste mês já completa um ano. Parabéns pro "Exercício de ser"!!
...
Outubro da Mansú, que no dia dito "dos loucos", no seu 22, veio ao mundo pra "enlouquecer" a vida da Dona Bebel!!
Não deposito minha fé ou esperança neste período do ano, apenas espero poder continuar comemorando, sorrindo, me alegrando e agradecendo por tudo isso...durante muitos e muitos anos!!
E vamos OUTUBRAR!!!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

"Cor-de-lua-NOVA"

Ontem, pela manhã, enquanto penteava meus cabelos ainda úmidos...deparei-me com meu primeiro fio de cabelo branco!!
Fitei-o, admirei-o por alguns minutos... e dei uma risada!
Fiquei como criancinha, mostrando a todos que passavam por mim o lindo presente que a vida acabara de me dar.
Ouvi coisas do tipo: "tá ficando velha", "puxa isso aí", "corta", "pinta", "se mata!"...
Masss... Haveria motivo pra tudo isso???!!!
Achei-o tão lindooooooooooooooooooooooo!!!
Não tenho vergonha da minha história, do conhecimento e da experiência que já adquiri!
E é exatamente tudo isso que esse simples fiapinho 
"cor-de-lua-nova" representa!
E se um dia...achar realmente necessário... 
Mas...Muitoooo necessário...
Talvez mude a cor do cabelo!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

promESSA

Um sorriso que me daria "bom dia" todas as manhãs.
Um abraço que me envolveria sempre que precisasse.
A garantia de presença, amor, cumplicidade...
E a promessa  feita inúmeras vezes "nunca me deixar só".

Pra onde caminhou todo o dito?!
Não sei dizer!
Só tenho aqui comigo o "só" do que sobrou.
O somente do que pensei ser.

Já não prometo nada, mas também não aceito promessas!
Há quem goste delas: santos, doutores, loucos...
Eu não!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

"A Estrada"

Era um domingo de sol, mas estava frio em seu interior.
Saiu sem rumo guiada por qualquer motivo intrínseco.
Sentou-se na areia, sentiu o vento a despentear seus  cabelos bruta e veementemente; ao mesmo tempo em que lhe tocava o rosto acariciando os lábios, a face... como se fossem beijos.
Fechou os olhos e suspirou. O lugar era o mesmo de outrora, a paisagem que se misturava em sua mente era mais colorida do que qualquer aquarela imaginável.
Quase tudo estava no lugar, pessoas correndo no calçadão, crianças brincando na areia... O mesmo banco, a mesma árvore que encobrira - o que já puderam chamar de tanto- amor.
Estava sozinha dessa vez, a realidade era bem diferente da lembrança.
O lugar que um dia havia sido “deles”, agora, era somente o “seu”.
E o vento que acariciava sua pele revelou nova faceta.
Cada vez mais forte lhe maltratava a face, numa sensação insuportável de dor e solidão.
Novamente fechou os olhos, e foi remetida àquela mesma música.
A canção que vinha confortar sua alma: “Quando bate a saudade...eu vou pro mar. Fecho os meus olhos e sinto você chegar...”
Num impulso, se levantou, correu em direção ao mar... e enquanto seus pés descalços tocavam a areia e banhavam-se naquela água... sorriu, dançou aquela mesma música.
Como se não existisse mais nada além dela e a imensidão do mar.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sobre Cerejas e Pessoas

*Mais um fruto de uma conversa com a minha querida amiga JULIANA RAMOS.

Há quem acredite em predestinação, intuição, perfeição...
Os seres humanos em sua maioria andam por aí procurando: “ metade de laranja”, “ tampa de panela”, “ alma gêmea”, “sapato velho pro pé torto”... uma imensidão de nomes poderiam ser dados, apelidos, explicações... E quem engata nessa de entrar nos “padrões” pode sair seriamente machucado.
Num exemplo prático poderíamos pensar num SUNDAE.
Imagine uma sobremesa maravilhosa, deliciosa... Sorvete, calda, cereja...
Uma verdadeira obra de arte gastronômica!
Mas... e se... A cereja do topo cair no chão?
Alguns diriam que o sorvete sozinho não tem graça.
Outros acreditam que a cereja é mero detalhe.
Os menos observadores nem mesmo notariam sua ausência.
A cereja não tem necessariamente que ser o mais importante no sundae. Existem tantas outras coisas legais: cobertura, castanha, granulado...
Tantos outros motivos pra sorrir: amizade, companheirismo, recordações...
A cereja só está ali pra enfeitar, somar, contribuir, colorir. Não podemos viver em função dela.
E ainda tem o grupo das pessoas que não gostam de cereja, que preferem o sorvete, às vezes até mesmo sem calda. E são muito felizes assim!
Um dia a gente percebe, sente e entende que não precisa de ninguém pra completar a própria existência. Cada ser humano é completo em si mesmo. Só tem que parar de procurar nos outros aquilo que há de sobra dentro de si: A felicidade!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

DESconstrução

Já quis eu,
Que fosses tu,
A razão de todo verso, métrica, rima e poesia.
Hoje somente, e tão somente, sois
Páginas numeradas,
que pulo, ao ler essa minha biografia.

sábado, 9 de abril de 2011

Carpe Diem

Acordei diferente. Com uma vontade descomunal, súbita e intensa de ser feliz. Não que eu não seja. Sim, sou! 
Mas a felicidade a que me refiro é encontrada nas coisas mais simples e involuntariamente: No piscar dos olhos, que mais parece um encontro amoroso entre os cílios superiores e inferiores; no sorriso de quem amo, que a mim encanta como se fosse a escadaria dos mais lindos palácios.
Quero falar desse lindo sol, que brilha, aquece e degela o coração.
Admirar esse céu infinito e acolhedor, que mais parece uma obra de arte...um derramar de baldes incontáveis de tinta azul-céu-celeste-felicidade.

Ahhh...Essa alegria que me invade é bem maior do que a que sinto ao comprar um sapato novo, uma roupa nova, ou qualquer coisa similar. 
Não falo dessas alegrias inventadas, adquiridas prontas, com valor, sabor e marca.
Falo do que há de melhor em nós, no mundo, na vida...
Nessa minha busca optei pelo diferente, novo e inusitado...
Ao sair da faculdade, pensei..."E se...?"
Mergulhei na indagação de peito aberto e alma livre. Me vi andando, feliz, solta pelas ruas da cidade, rumo à minha casa no Município vizinho.
Ao telefone contei meu feito, ainda em execução, para as amigas mais chegadas..."Louca, Maluca, Doida...", foram os adjetivos usados.
Louca? Por apenas querer fazer o que tenho vontade, sem machucar ou magoar outras pessoas? Louco é quem entra em um lugar destinado à educação ...fere e mata pessoas inocentes.
Maluca? Por andar pelas ruas admirando coisas bonitas ...e simples que talvez não fossem vistas da janela do meu carro ou de um ônibus.
Doida? Só se for pela vida!
Apaixonada por cada suspiro, cada pessoa, gesto ou palavra que cativo...que me cativam...
Andei, ando e andarei quantas vezes quiser...
Com meus pés e um pouco d'água...não há lugar certo ou incerto.
Percorri 11,5 km, em 2 horas e 37 minutos, muito bom para uma sedentária!
E quanto ao que minhas amigas disseram... em uma única coisa todas acertaram... acordei com dores até o último fio castanho de cabelo...
Ainda assim...feliz! 
Essa dor em nada se compara às dores que não se podem sentir fisicamente... às dores de quem vive vazio, sem amor ...sem aventura.
Dores da alma!!


Aproveite o dia!!



domingo, 20 de março de 2011

Marcos e...Marcas

Escrita em qualquer lugar, em qualquer dia, por qualquer um... Nunca entregue...por qualquer motivo...

Marcos,

Se um dia você chegar a ler esta carta, é porque realmente despi-me de todo orgulho e de todo querer.
De todo orgulho pra poder lhe dizer tudo o que penso. E de todo querer para enfim me libertar.
Vejo esta carta como alforria, para mim e para você.
Não temos tanta culpa das coisas terem acontecido da forma que aconteceram, como achávamos antes.
Já não tenho mais mágoa, já posso ouvir seu nome sem coçar as mãos com vontade de apertar seu pescoço.
Abri mão das frases que me magoaram, do seu egoísmo e do que um dia achei que fosse amor. Sim, do que pensei que fosse amor. Da dependência que senti, mas não por você, por alguém. Amor é algo muito diferente, mas não quero falar sobre isso.
Não quero guardar de você a imagem de alguém que não soube ver quem realmente sou. Alguém que se preocupou com as coisas desnecessárias antes de tempo.
Tudo o que eu levar em mim será pra me fazer sorrir, lembrar e até sentir saudade. Eu disse saudade... e não vontade.
Vou lembrar do nosso céu azul-cinzento-esverdeado dos dias nublados. Do céu laranja-vermelho-rosado-amarelo-esbranquiçado dos dias bonitos. Dos momentos de confabulação...Do nosso cantinho... vendo as ondas... e as "bacias de cabeça para baixo no Niemeyr".
Coisas simples, singelas e eternas...
Poderia citar tantas outras, mas você as conhece tão bem quanto eu.
O nosso "último romance", não foi de fato o último de nossas vidas, mas foi o último de uma etapa.
Talvez, eu leve uma bagagem muito maior dessa nossa história. Leve a felicidade por atravessar a Guanabara só pra ver teus olhinhos. Leve as risadas que dei todas as vezes em que tive que te convencer de que a culpa de chegar atrasada não era minha. Leve tuas citações e músicas perfeitas pra todo momento...
Por mais que você diga que não, ou não diga, sei que o que aconteceu, não foi assim só pra mim. Afinal, fiz um "ser chatinho" e que não gostava de  celular, dormir com o aparelho ligado todos os dias... Só pra ver as mensagens que religiosamente lhe enviava todas as madrugadas. Te fiz rir das minhas babaquices, das "frases feitas" dos programas da televisão e até das músicas que cantava errando a letra. "Entendeu?"
Foi bom ver tua alegria pueril nas "Terças Insanas" e até nos momentos de "Quinta Categoria"... E sabe ...apesar de tudo... Não vou me lamentar mais, chorar mais... Acabou... E se não esqueço esses bons momentos... É porque fomos verdade...
Só posso te dizer que... Os Marcos vão... as marcas ficam...
E ficarão...


sábado, 12 de março de 2011

Paradoxal

Moça de Amarelo: Por que tá franzindo a testa?

Moça de Lilás: Estou?

Moça de Amarelo:
É, tá sim!

Moça de Lilás:
Ah! pensando no fato de odiar Paradoxos!

Moça de Amarelo:
Aff... Tanta coisa pra odiar! Qual o problema com Paradoxos?

Moça de Lilás: Todos os possíveis!

Moça de Amarelo: Que seriam?

Moça de Lilás: Sabe qual é melhor coisa que existe?

Moça de Amarelo: Hum...

Moça de Lilás: Amar!!

Moça de Amarelo:
É...

Moça de Lilás: Sabe qual é a pior?

Moça de Amarelo:
Hum...

Moça de Lilás:
Amar também!!

Moça de Amarelo:
(Franzindo a testa) Odeio Paradoxos!

...


"E por amor...Serei...Serás...Seremos"
(Pablo Neruda)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Poema de Amor

               Em comemoração aos três anos do maior amor que já tive, tenho e terei: Gustavo Nunes.

Quando pensei que sabia exatamente o que era amar
Você me mostrou que o amor muda a cada dia
E que o meu por você cresce a cada amanhecer.

Quando tive medo de prosseguir
Você me estendeu as mãos e me “tirou pra dançar”
Quando chorei de tristeza
Você sorriu e enxugou todas as minhas lágrimas.

Quando me achei boa o bastante
Você me fez querer ser ainda melhor
Pra te dar o mundo.

Quando me senti fraca
Você me abraçou e tive toda força necessária.
Quando me senti feia
Você me acordou com beijos e disse: “Você é linda”.

Quando perdi a razão
Você foi meu ponto de equilíbrio
Quando me programei
Você entrou na minha vida sem avisar

Quando achei que a vida tivesse acabado
Você me fez ver que ela começou no dia em que você nasceu.
Quando não sabia mais sobre o que escrever
Veio você, Inspiração Eterna, Meu Melhor Poema.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A arte de conhecer

Dia desses durante uma dessas noites quentes, tipicamente cariocas, me vi sentada na areia de certa praia.
O fato que mais me causou estranheza foi o de estar cercada por risos e olhares de pessoas amigas.
Sim, pessoas amigas!
Não que eu estranhe o fato de ter amigos. Não se trata disso!
O motivo de tal reação não foi o fim, mas o meio das coisas.
Em que momento todas aquelas pessoas entraram em minha vida?
Em que ocasião passaram a ser especiais pra mim?
Comecei a questionar...
A realizar todo um exercício mental...
A lembrar de frases do tipo: "Eu não gostava de você!"... "Te achava tão chatinha, tão metida...!"
Tanto preconceito...Sim, conceitos estabelecidos sem conhecimento do outro ser!
Por vezes farpas, trocas de "elogios"... Até que tudo isso abrisse espaço para outras coisas...
Um olhar amigo, um sorriso, a convivência, a amizade...
Eu? Amiga de quem? Jamais!
Aprendi a não dizer coisas do tipo. A não fazer julgamentos precipitados ou rotular pessoas...Somos seres racionais, emocionais... não somos frascos.
O mais encantador é saber que isso faz parte de um processo...uma arte...
Que todos nós podemos nos aprimorar nela...
Conhecer pessoas, lugares, paisagens...
Aprender com cada particularidade, temperamento, momento...
Descobri também que por mais que julguemos conhecer algo ou alguém, nunca devemos ter uma regra geral... Não acredite que aquela pessoa é previsível...
As coisas mudam... as pessoas ainda mais!
Talvez um dia você se encontre nessa situação (se já não passou por ela), cercado por velhos, novos...bons amigos numa praia qualquer...e faça os mesmos questionamentos... indagações...
Se isso acontecer...Aí vai um conselho: Não perca tempo pensando nos "meios". Role na areia com eles!

"A gente não faz amigos, reconhece-os"
(Vinícius de Moraes)

sábado, 8 de janeiro de 2011

...

Todo ser humano é fraco e forte em suas limitações.
Tem o poder de crescer ou retrair-se diante das dificuldades.
Dentro de cada um há exatamente as respostas certas, pras perguntas incertas.
Temos o termômetro perfeito pra moderação ou exacerbação.
Não adianta ficar parado, esperando oportunidades que dependem unicamente de você.
O tempo vai passar (sempre passa) e provavelmente a frustração vai continuar a te perseguir.
Se há tempo pra mudar: Mude!
Se há barreiras pra ultrapassar: Tente!
Se há um outro caminho: Ouse!
Não tenha medo de coisas simples. Ter medo só atrapalha.
No fim...se nada der certo...
Ao menos teremos ótimas histórias pra contar e muitos motivos pra boas risadas.

São apenas palavras...
As palavras de alguém que arriscou...
E se arrisca a cada dia!!
Ouse sonhar!!


Beijocas!!