quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sobre Cerejas e Pessoas

*Mais um fruto de uma conversa com a minha querida amiga JULIANA RAMOS.

Há quem acredite em predestinação, intuição, perfeição...
Os seres humanos em sua maioria andam por aí procurando: “ metade de laranja”, “ tampa de panela”, “ alma gêmea”, “sapato velho pro pé torto”... uma imensidão de nomes poderiam ser dados, apelidos, explicações... E quem engata nessa de entrar nos “padrões” pode sair seriamente machucado.
Num exemplo prático poderíamos pensar num SUNDAE.
Imagine uma sobremesa maravilhosa, deliciosa... Sorvete, calda, cereja...
Uma verdadeira obra de arte gastronômica!
Mas... e se... A cereja do topo cair no chão?
Alguns diriam que o sorvete sozinho não tem graça.
Outros acreditam que a cereja é mero detalhe.
Os menos observadores nem mesmo notariam sua ausência.
A cereja não tem necessariamente que ser o mais importante no sundae. Existem tantas outras coisas legais: cobertura, castanha, granulado...
Tantos outros motivos pra sorrir: amizade, companheirismo, recordações...
A cereja só está ali pra enfeitar, somar, contribuir, colorir. Não podemos viver em função dela.
E ainda tem o grupo das pessoas que não gostam de cereja, que preferem o sorvete, às vezes até mesmo sem calda. E são muito felizes assim!
Um dia a gente percebe, sente e entende que não precisa de ninguém pra completar a própria existência. Cada ser humano é completo em si mesmo. Só tem que parar de procurar nos outros aquilo que há de sobra dentro de si: A felicidade!